O Teatro Universitário do Minho apresenta, de hoje até 31 de Outubro, no Auditório de Bolso do Teatro Universitário do Minho, o Segundo do Fim.
O Teatro Universitário do Minho – TUM volta aos palcos com mais um espectáculo inédito “O Segundo do Fim” da autoria de João Negreiros.
É neste ambiente repleto de simbolismo que as personagens se adequam e agem em sintonia com os elementos naturais como a Lua, o Sol, a água, o calor, o vento e o frio. Esta peça possui uma forte componente política, utilizando a heterogeneidade das personagens para recriar o medo, a subordinação, o poder, a hipocrisia e a revolta de quem vive num mundo que, reconhecidamente, não lhe é familiar.
Um texto arrebatador, uma encenação de grande qualidade e interpretações surpreendentes marcam 20 noites bracarenses durante o mês de Outubro de 2008.
Os mais apaixonados podem trazer as letras para casa. As Edições TUM lançam o segundo volume da colecção de dramaturgia com as obras “O segundo do fim”/”Os de sempre” do mesmo autor.
Sinopse
Uma família acorda e não se reconhece. O tempo pára, a noite revela segredos que a paragem dos ponteiros não conseguiu ocultar. As personagens tomam então consciência da realidade que as envolve, da pobreza que lhes prende o espírito e lhes castra a liberdade com ausência de luz. Simão e Joana vivem em constante divergência que nem o amor supera. Ele, refém de uma mulher grávida de um futuro feito à medida por uma entidade superior, e ela presa a um homem com sede de mudança e saturado com o que lhe tem reservado o presente, mas que ama sem ter consciência do seu amor próprio.
Numa tentativa de iluminar a vida surge uma luz como derradeiro acto de salvamento, mas ela não é suficiente, e a filha que nasce não consegue anular os conflitos a que estão amarrados.
A filha que não se fez à semelhança dos pais procura a rebeldia nos seus princípios e ideais, crescendo num mundo onde a guerra e a inocência estão interligadas. Clara é a filha, a guerrilheira solitária que brinca às guerras que a família ajuda a desenhar.
É neste ambiente repleto de simbolismo que as personagens se adequam e agem em sintonia com os elementos naturais como a Lua, o Sol, a água, o calor, o vento e o frio.
Esta peça possui uma forte componente política, utilizando a heterogeneidade das personagens para recriar o medo, a subordinação, o poder, a hipocrisia e a revolta de quem vive num mundo que, reconhecidamente, não lhe é familiar.
Fonte: TUM
Ficha Técnica/Artística
Autoria/Encenação: João Negreiros.
Elenco: Cátia Cunha e Silva, Dina Costa e Filipe Martins.
Cenografia: João Negreiros.
Desenho de Luz: Rui Maia.
Sonoplastia: João Negreiros.
Figurinos: criação colectiva.
Operação de luz: Benjamim Vaz
Operação de som: Emanuel Mendes
Idades: maiores de 14 anos
Preço: € 4 ; € 2 estudante e sócios do TUM
Reservas: teatrum@gmail.com | 965530263 / 964344093
Horário: Terça a Sábado às 21h30