Quarta-feira, 30 de Abril de 2008
Mafalda Arnauth na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


 

Mafalda Arnauth estará no dia 03 de Maio, Sábado, pelas 22h00, no Grande Auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

   

 

 

Flor de Fado

Um projecto que se propõe apresentar o melhor de Mafalda Arnauth, uma das melhores vozes portuguesas da actualidade. Com cinco álbuns editados todos aclamados pela crítica, Mafalda afirmou-se como uma grande compositora e intérprete de Fado. Ao longo do ano de 2007, Mafalda tem dedicado grande parte do seu tempo a apresentar-se internacionalmente apoiando e divulgando este seu último trabalho –“Diário” – editado em Espanha, França, Suiça, Canadá, Japão e Itália. Flor de Fado tem um repertório baseado no seu melhor cancioneiro, numa selecção muito cuidada de grandes temas da nossa história assim como ainda da apresentação em primeira-mão de temas originais.

Mafalda Arnauth fala-nos do seu novo espectáculo:

“Flor de Fado” pretende precisamente ser o jardim onde a Sensibilidade, o Amor, a Diversidade, a Beleza, a Incondicionalidade de Existir possam encontrar a sua casa, a sua transparência, nas palavras eternas dos nossos maiores poetas, nas palavras sensíveis de quem escreve com arte e com o coração ou simplesmente nas minhas próprias palavras mais verdadeiras. Onde os espinhos, as raízes estranhas ou os aromas inebriantes de tudo o que vivemos possam ter lugar, cruzando diferenças e semelhanças que se consigam ver e sentir nas melodias que carregam consigo tanto o mais profundo do Fado como todas as fronteiras invisíveis que existe entre este e qualquer outra música.

“Flor de Fado” quer, acima de tudo, ser o lugar onde se possa contemplar e ouvir a Alma com o mesmo encanto com que se aprecia uma Flor única. A Flor, pessoal e intransmissível, que cada um de nós É.

 

Mafalda Arnauth - Flor de Fado

Fado

03 de Maio, Sábado, 22h00

Grande Auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Entrada: 12 euros

M/3

Duração: 70 min

www.mafaldarnauth.com


Publicado bragadistrito às 23:52
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Pelouro Municipal da Juventude Promove Bienal de Arte Jovem

 


 

 

 

A Câmara Municipal de Braga, através do seu Pelouro da Juventude, está a promover a primeira “Bienal de Arte Jovem”, iniciativa que pretende fomentar o gosto pelas artes plásticas junto dos cidadãos com idade entre os 15 e os 30 anos.

«Criar um espaço de divulgação dos jovens criadores bracarenses e premiar a sua inovação e criatividade» são outros objectivos desta acção, que regista a colaboração de um grupo de alunos da Escola Secundária Carlos Amarante envolvidos no projecto “de olhos postos em Braga”, com que participam no concurso “Cidades Criativas”.

A “Bienal de Arte Jovem”, cujos trabalhos têm que ser entregues até 9 de Maio, compreende áreas artísticas como a pintura, escultura, banda desenhada e expressão livre, incluindo-se nesta última a fotografia, o vídeo, a moda e outras propostas criativas ao critério do concorrente.

De acordo com o regulamento, disponível em http://bienalartejovem.blogspot.com, são admitidos a concurso apenas cidadãos residentes em Braga, excluindo-se membros do júri ou da organização e seus familiares em primeiro grau.

Feita uma pré-selecção, entre 9 e 31 de Maio, os trabalhos escolhidos são sujeitos à apreciação pública entre 4 e 12 de Junho, na Casa dos Crivos, à Rua de São Marcos.

O concurso atribuiu um prémio para aquele que for considerado o “melhor trabalho” e prémios de 250 euros para o primeiro classificado em cada modalidade.

Cada candidato, que assume a originalidade do trabalho, só pode candidatar uma proposta em cada modalidade, num máximo de duas modalidades.

Entre outras características discriminadas no regulamento, os trabalhos de pintura podem ocupar um máximo de 150x150 centímetros; na escultura, um máximo de 300x300x300 centímetros; e na banda desenhada um máximo de quatro pranchas, cada uma até à dimensão A3. Os restantes, na área de expressão livre, «devem enquadrar-se nos padrões normais da modalidade».

As inscrições, gratuitas, têm que se efectuadas até 9 de Maio, mediante preenchimento de ficha de inscrição disponível em http://bienalartejovem.blogspot.com e remetida por correio electrónico para bienalartejovem@live.com.pt.

Mais informação: http://bienalartejovem.blogspot.com

 

Gabinete de Comunicação

Câmara Municipal de Braga


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Publicado bragadistrito às 23:51
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Terça-feira, 29 de Abril de 2008
Adelina Lopes - Exposição no Museu Nogueira da Silva

Adelina Lopes

Exposição no Museu Nogueira da Silva

 

 

Dia 03 de Maio, pelas 17h00, Adelina Lopes inaugura exposição no Museu Nogueira da Silva.

 

Nascida em Braga, em 1970, Adelina Lopes tem realizado exposições desde 2001.

E, para além da exposição, poderá visitar o Museu Nogueira da Silva que deve a sua fundação ao legado, feito em Setembro de 1975, a favor da Universidade do Minho, pelo Senhor António Augusto Nogueira da Silva. Originário de uma família bracarense, desenvolveu uma actividade filantrópica que levou o Estado e a Igreja a distingui-lo com várias ordens honoríficas. A dimensão do edifício da autoria do Arquitecto Rodrigues Lima, o jardim, que é difícil imaginar o que se esconde por detrás da fachada exterior, são motivos para a realização de uma visita ao museu.

 

Horários 

Museu

Das 10h00 às 12h00 – das 14h00 às 17h00

 

Galeria

Das 10h00 às 12h00 – das 14h00 às 18h45

Encerram Sábados de manhã, Domingos, Segundas e Feriados

 

Localização

Av. Central, 61

4710-228 Braga

 

Marcação de Visitas

Pelo telefone – 253.601.275

Por fax – 253.264.036

Por email – sec@mns.uminho.pt

www.mns.uminho.pt

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Segunda-feira, 28 de Abril de 2008
Colégio Sete Fontes abre ciclo de conferências

 

Colégio Sete Fontes abre ciclo de conferências com debate em torno da Educação, dia 30, quarta-feira, pelas 17h00

 
A Educação vai estar em debate no próximo dia 30, pelas 17h00, no Colégio Sete Fontes, em Braga. Os Professores Júlio Pedrosa, Francisco Carvalho Guerra e Sérgio Machado dos Santos são os oradores convidados para lançar o debate sobre a problemática da Educação, no decorrer de uma conferência direccionada a todos os que se interessam pela mesma e, muito em especial, a pais e encarregados de educação. As intervenções iniciais, a serem seguidas de um debate aberto moderado pela Directora Pedagógica do Colégio Sete Fontes, Maria Eduarda Mouta, respeitarão aos seguintes temas:
- O Envolvimento das Famílias com a Escola, pelo Prof. Doutor Júlio Pedrosa, Presidente do Conselho Nacional de Educação;

- A Transição do Ensino Secundário para o Superior, pelo Prof. Doutor Francisco Carvalho Guerra, ex-Presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa;

- Os Saberes Básicos na Educação para a Cidadania, pelo Prof. Doutor Sérgio Machado dos Santos, Reitor Honorário da Universidade do Minho.

Esta é a primeira de uma série de conferências/debate que vão desde o Desporto às Artes, passando pela Economia e os Mass Media, até à Justiça. A Educação será o primeiro tema em análise, a que se seguirão o Desporto, em Junho, e as Artes, em Julho, tendo, igualmente, como palco o Colégio Sete Fontes, em Braga. O ciclo de conferências prosseguirá em Setembro, tendo já o Palácio da Igreja Velha, em Famalicão, como local de realização.

 

Colégio Sete Fontes

Quinta do Cedro | 4710-348 Braga

253.263.096 | 253.263.097 | 963.226.524 | 914.309.386

www.colegio7fontes.pt

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Sábado, 26 de Abril de 2008
A Menina Gotinha de Água

 

O Theatro Circo recebe a 27 de Abril, às 11h00, a adaptação do conto “A Menina Gotinha de Água”, uma iniciativa do Pelouro Municipal da Cultura e do “Centro de Educação pela Arte - Arte Total” destinada a evocar o Dia Mundial da Dança. As comemorações prosseguem a 28, 29 e 30 de Abril, com trabalhos desenvolvidos por esta entidade formadora na dança contemporânea.
Baseado no poema de Papiano Carlos, a história de “A Menina Gotinha de Água”, na circunstância narrada através da dança, coloca no centro da acção a menina Gotinha de Água que vivia no fundo do mar e que, um dia, beijada pelo Sol, «como se voasse, começou a subir no ar».
Ora nas nuvens, ora num arco-íris, a Menina Gotinha de Água percorre «vestida de esmeralda luar», ao sabor do vento, as mais variadas e distantes paragens, até que, juntamente com as suas irmãs, se deixa cair espalhando vida ao seu redor.
Recorrendo à dinâmica de um fenómeno natural, neste caso concreto, ao ciclo da água, Papiano Carlos representa em “A Menina Gotinha de Água”, de acordo com José António Gomes, «uma metáfora da própria renovação social».
Com coreografia de Teresa Fabião e Joana Domingues e direcção artística de Cristina Mendanha, o projecto evocativo do Dia Mundial da Dança tem por objectivo sensibilizar as crianças e o público em geral para a acção dos quatro elementos da natureza – água, ar, fogo e terra –, recorrendo para tal à realização de um ateliê que, como parte do evento, permite ao público uma participação efectiva no espectáculo.
Visando a sensibilização e criação de públicos para as artes do espectáculo e a divulgação do processo criativo e formativo da dança, designadamente no género contemporâneo, a “Arte Total”, em articulação com os agrupamentos de escolas, juntas de freguesia e o Pelouro da Cultura do Município de Braga procede ainda, a 28, 29 e 30 de Abril (das 9h30 às 12h00), ao desenvolvimento do programa “Dança na Escola”, constituído por ateliês de dança criativa destinados a crianças do Primeiro Ciclo do Ensino Básico.
Em pleno Dia Mundial da Dança (29), com a iniciativa “Dança Sem Pré”, composta por aulas livres para todas as idades, a “Arte Total” abre as suas portas, das 16h45 às 20h45, a todos aqueles que simplesmente queiram dançar.
A “Arte Total – Centro de Educação pela Arte”, instalado no Centro Cultural do Carandá, é uma instituição especializada na educação artística, tendo sido criada em 1992 com o objectivo primeiro de formar uma estrutura dedicada às áreas da dança, música e artes plásticas.
O Dia Mundial da Dança, instituído a 29 de Abril, data do nascimento de Jean-Georges Noverre, criador do “ballet” moderno, foi evocado pela primeira vez em 1982 pelo Comité Internacional de Dança da Unesco.
Apesar de intrínseca à cultura humana, a dança não se apresenta como prioridade oficial, sendo, como tal, objectivos da evocação do Dia Mundial da Dança o aumento da atenção para a sua importância entre o público em geral.
Pretende-se que seja igualmente um incentivo às instâncias de poder de todo o mundo para que disponibilizem espaço adequado à prática da dança em todos os sistemas de educação, seja infantil ou superior.
 
Bilhetes
Preço: 2 euros
Call Center: 253 203800
Reservas:
reservas@theatrocirco.com

Fonte: Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Braga

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Museu do Ouro

Desde tempos ancestrais que a aldeia de Travassos está ligada ao trabalho do ouro. No concelho de Póvoa de Lanhoso, a pouco mais de 20 quilómetros de Braga, o trabalho em filigrana tinha vida nessa povoação. A vontade de um homem criou um museu que preserva essas tradições que ainda se mantêm. Mais: garante o futuro de um passado enquanto preserva o presente. Numa filigrana única no mundo, de quatro fios…

 

 

Os pais de Francisco de Carvalho e Sousa não queriam ver o filho nas férias escolares pelos «caminhos». Em Travassos, aldeia do concelho de Póvoa de Lanhoso, o pequeno Francisco tinha de ir para as oficinas dos ourives enquanto muitos dos seus amigos brincavam nos campos e nos montes, paisagem verde e agreste. A ourivesaria, já nessa altura, era a actividade artesanal mais representativa do concelho, onde actualmente cerca de 40 oficinas ainda laboram. Francisco passava as férias escolares nessas oficinas de grandes janelas a descobrir, aos poucos, uma arte onde a serenidade de gestos marcava o rumo do artesão. Talvez por isso, Francisco de Carvalho e Sousa fale devagar, meticulosamente, marcando cada pormenor com contraste único. Mudando de oficina todas as férias, aprendeu a ver, a ouvir a cultura dos outros, polindo as suas ideias e desejos em sons suaves e precisos.

Quando o tempo do liceu chegou, Francisco de Carvalho e Sousa foi para Braga continuar estudos. Contudo, o caminho nem sempre é linear e nem todos podiam seguir as letras, pois as dificuldades económicas de muitas famílias limitavam sonhos. Francisco teve de voltar para Travassos aos 14 anos, à sua terra natal, e foi trabalhar para uma oficina de uns parentes. «O ouro tem de ser trabalhado com suavidade, exigência, sem falhas». A prática anterior e os conhecimentos adquiridos ao longo dos tempos de férias com vários mestres deram-lhe essas qualidades. «Quando havia períodos de crise o tempo era gasto a criar novos modelos que podiam fazer êxito ou não passavam dali. Nessa altura tive oportunidade de fazer de tudo. O meu mestre tinha uma personalidade e uma dignidade riquíssima».

Francisco de Carvalho e Sousa viveu rodeado de ouro, dos objectos que o trabalhavam. Sempre ourives, desenvolveu uma curiosidade natural por tudo o que estivesse relacionado com a arte. «Via a trabalhar com serrinhas, a cravar pedras, a diversidade das cores, as tonalidades diferentes, os tamanhos das pedras. Isso despertou-me uma curiosidade notável que me cativou para o resto da vida». Embora não o refira, talvez o regresso de Francisco a Travassos tenha sido fundamental para o Museu do Ouro ser criado. Aos poucos, já a trabalhar em filigrana, o gosto ampliou-se por esse trabalho que envolve a serenidade. «O espírito deste museu foi rememorar a cultura deste povo, dos nossos familiares, de todos os que aqui viveram e que com frequência trocavam ferramentas. Até o próprio saber pertencia à comunidade. Todos sabiam o que se estava a fazer, em que ponto estava a obra. Trocavam-se muitas conversas e convívios. Nós utilizávamos uma filigrana duplamente trabalhada, com quatro fios torcidos. Para a fazer era preciso ser um óptimo ourives, um soldador prático e sereno. Esta filigrana é única no mundo. Só aqui se faz».

Para além de rememorar a cultura daquela região ligada de alma e coração ao ouro, Francisco de Carvalho e Sousa pretendeu divulgar a cultura, o saber, a vida comunitária, «tentar fazer um esforço para salvar algumas ferramentas e um património invulgar que aqui era utilizado. Era tudo feito aqui. Idealizavam os modelos da argola fazendo primeiro o ferro, faziam os parafusos, tudo era aqui aperfeiçoado». Objectos únicos criados nesse saber e paciência humana que perduram o tempo e os desejos. Ao ser criado o Museu do Ouro está a ser feita uma homenagem a todos os ourives. E «para além de musealizar, dinamizar as oficinas ainda em laboração e colaborar na recuperação das que se encontram em ruínas, o Museu do Ouro pretende tornar-se uma instituição activa, ao serviço da comunidade que lhe deu origem, nela criando um pólo dinamizador da região e do respectivo saber tradicional, dirigido a uma ampla região e a públicos diversificados».

 

 

A moeda

Mas vamos entrar e ver. O hall de entrada era a antiga loja do carvão, o armazém do carvão. Há ali uma exposição de objectos de ouro, em filigrana, feitos em Travassos. Há ferramentas e utensílios, pesos, ferros. Olhar cada vitrina é descobrir, nas palavras de Francisco de Carvalho e Sousa, pormenores únicos de uma história que poucos parecem conhecer. Ouvem-se histórias, pode-se imaginar como se faziam determinadas peças decorativas em filigrana. Num pequeno espaço existe um mundo amplo de objectos únicos, criados unicamente para a arte do trabalho em ouro. Ao lado há umas escadas interiores que nos levam a uma oficina antiga, com mobiliário todo ele secular. «Todas as bancas são centenárias. Fizemos por montar uma oficina como se fosse para trabalhar. Se fosse preciso pô-la a trabalhar estava pronta». Com amplas janelas, as bancas viradas para essa luz que entra logo pela manhã, quente, com objectos únicos e que precisam de explicação para sabermos da sua utilidade. Engenhos humanos para trabalhar o ouro e criar peças de um saber e valor humano inigualável.

Mais à frente temos o espaço da antiga forja, um espaço escuro, agora sala do ouro. A exposição começa com uma montra que pretende mostrar o princípio da filigrana. Um pedaço de ouro bruto, uma barra de ouro puro, prata pura e filigrana já pronta. E há ali também umas pequenas moedas. O que são? «Aquela moeda iniciou tudo isto. Quando me apareceu para ser derretida tinha 15/16 anos. Mas estava perfeita e decidi pagá-la ao dono para ficar com ela. Mas não sabia o que estava a salvar, quando mais tarde soube que era uma moeda rara. A moeda foi esse desejo e vontade de guardar o passado e tentamos nunca derreter nada que tivesse história relacionada com usos e costumes da freguesia e da região. Porque os objectos trazem acompanhado o espírito criativo do seu artesão, estão carregados de valor espiritual, valem mais do que o valor real». Para além da montra que conta toda a história da criação do museu, há muitas outras com peças únicas que finalizam com um diadema de tiras, muitíssimo raro. «Talvez seja uma das primeiras peças que o ser humano fez em ouro. Deve ter cerca de 40 séculos». Saindo da sala e subindo uns pequenos degraus, há uma sala de exposições temporárias, também aproveitada para receber grupos escolares.

 

E porquê ouro em Travassos?

«Não está nada escrito e é difícil contar essa história. Mas chegamos à conclusão de que o verdadeiro berço das primitivas jóias deve ter sido no Norte. O rio Minho e os rios da vertente atlântica do Norte da Península Ibérica são muito auríferos. Há muito tempo que as mulheres lavavam as areias dos fundos dos rios à procura de ouro. Com caudais rápidos e acidentados, que provocam muito desgaste, é normal que o ouro apareça e seja depositado em partes mais calmas, nos areais. O facto de Travassos ser uma freguesia numa posição estratégica, sobranceira ao vale do Ave, em ligação directa com o Castro de Lanhoso e o vale do Cávado, com muita e boa água, bom barro, uma encosta apetecível para viver, foram factores de permanência de populações que criaram formas de sobreviver».

Quando abre o Museu do Ouro, em Março de 2000, houve uma ideia a fundamentar todo o projecto: «A inauguração deste museu não foi um fim, mas um princípio para uma continuidade cultural. O museu foi e vai ser um princípio não só em património, porque tem aumentado em peças, ferramentas, mobiliário, mas terá um futuro, mais amplo ou menos amplo, marcando o início de uma época e de um tempo numa aldeia do interior». Claro que o começo não foi tarefa fácil. Mas a verdade é que o Museu do Ouro abriu e preserva uma cultura riquíssima e única no mundo. Sabe Francisco de Carvalho e Sousa, numa vida dedicada de mãos e amor à filigrana e, agora, à preservação de um património único, que «de Travassos saíram muitos objectos que encheram de arte e vida muitas pessoas. Fizemos com que o museu fosse humanizado, pois aqui mantêm-se o culto da utilização dos objectos de ouro».

 

Museu do Ouro de Travassos

Aldeia de Baixo

Travassos — Póvoa de Lanhoso

4830-771 Travassos PVL

Telefones — 253.943.790/1

Fax — 253.943.792

www.museudoouro.com

E-mail — info@museudoouro.com

 

Horário

Aberto aos fins-de-semana e feriados ou mediante marcação

Junho/Setembro: 14h30 — 18h00

Outubro/Maio: 14h30 — 17h30

 

Fechado

1 de Janeiro

Sexta-feira Santa

Dia de Páscoa

25 de Dezembro

 

Acesso

Sair da A3 em Braga e seguir direcção a Chaves. Doze quilómetros percorridos, virar à direita em direcção a Póvoa de Lanhoso e seguir rumo a Cabeceiras de Basto. Manter esse caminho até encontrar, cerca de sete quilómetros depois, uma indicação, à esquerda, para Travassos — Museu do Ouro. Já há placas, mas convém toda a atenção. Virar para a aldeia e seguir na estrada até encontrar uma bela casa, a Casa de Alfena. Ao lado, inserido nesse nobre conjunto, fica o Museu do Ouro.

 

 

Publicado bragadistrito às 23:47
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Primeiro, a ideia: um blog com a mais diferente informação sobre o distrito de Braga. Agora, o início do projecto e de ideias que, aos poucos, vão colorir o espaço e dar vida ao distrito de Braga. Para já, nada mais...

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Publicado bragadistrito às 16:38
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