Direitos Humanos com humor é a proposta do Braga Parque, que, até 31 de Dezembro, apresenta os melhores desenhos do X PortoCartoon-World Festival, que leva até ao Espaço Braga os trabalhos premiados por esta iniciativa, promovida pelo Museu Nacional da Imprensa.
O “Grande Prémio” - “A Chama Olímpica”, atribuído ao cartunista Augusto Cid, e a caricatura de “Dalai Lama”, feita pelo também português António Santos (Menção Honrosa), acompanha os desenhos de outros galardoados oriundos dos mais variados países: Azerbeijão, Bélgica, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, França, Inglaterra, México, Polónia e Turquia.
Até 31 de Dezembro, o público do Braga Parque pode apreciar também algumas menções honrosas e alguns dos melhores desenhos, seleccionados pelo júri internacional do festival, que pretendem alertar, com humor e sátira, para a contínua violação dos Direitos Humanos, em pleno séc. XXI e no ano em que se assinala o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A divulgação do último relatório da Amnistia Internacional reforça a pertinência deste tema tratado por cerca de 500 artistas, de 70 países participantes no PortoCartoon de 2008.
Horário
Domingo a Quinta-feira das 10h00às 23h00
Sexta-feira e Sábado das 10h00 às 00h00
De forma a assinalar a magia do Natal, até 12 de Dezembro, o Serviço Educativo do Museu dos Biscainhos apresenta uma nova e divertida versão do famoso conto A Bela Adormecida destinada às crianças do ensino pré-escolar.
O limite de participantes por espectáculo é de 120 sob marcação obrigatória.
No final, as crianças e os seus educadores poderão usufruir do magnífico jardim do Museu dos Biscainhos onde poderão fazer um piquenique e jogos dentro do horário de abertura da instituição.
Na hora de começar o espectáculo, se existirem lugares vazios, o museu oferece entrada gratuita a avós que queiram levar os seus netos a desfrutar desta animação teatral.
Marcações e mais informações através do telefone 253.204.650 das 09h00 às 17h30.
Horário
Terças-feiras e Quintas-feiras às 10h15, 11h15, 14h15 e 15h15.
Concerto no próximo dia 29 de Novembro, às 21h30, no Grande Auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.
Tito Paris, guitarrista, compositor e cantor cabo-verdiano, estará na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, no próximo dia 29 de Novembro, às 21h30, para um concerto que promete ser marcante. A sua guitarra, ora melancólica ora frenética, a sua voz indolente e o swing com que embala o público fazem dele um dos ícones da moderna música luso-africana, retratista sonoro da ascendência africana, mas também do Portugal cosmopolita e da comunidade cabo-verdiana na diáspora.
Em palco, Tito Paris, que é considerado a verdadeira personificação da alma cabo-verdiana, é como que um dínamo que magnetiza as suas audiências com a entrega, a energia e a sinceridade de um grande compositor e intérprete.
Tito Paris nasceu numa casa de música, absorveu desde menino os sons e os ritmos de Cabo Verde. O pai tocava banjo e baixo, a avó cantava mornas e coladeras, o avô, além de construtor de instrumentos musicais, tocava violino. Tal como ao porto do Mindelo faziam escala os barcos de todo mundo com os seus ritmos e sonoridades, a música de Tito está profundamente enraizada na tradição musical cabo-verdiana mas respirando outras sonoridades venham elas da contra-costa africana, do outro lado do Atlântico ou do hemisfério Norte, sempre arrebatada pela saudade insular que se sente quando interpreta um funaná ou uma coladera mas também com ânsia de um som novo, da descoberta de novas harmonias.
Tito Paris foi um dos convidados no espectáculo de Mariza no Royal Albert Hall, Londres, em Novembro de 2006, tendo, depois desse espectáculo, actuado em diversas ocasiões com a cantora. Os seus trabalhos encontram-se à venda pelo mundo fora, desde Nova Iorque até Paris, divulgando a música de Cabo Verde e o seu talento como instrumentista e como cantor.
Dia 29, às 21h45, na sala principal do Theatro Circo será apresentada a 8ª Grande Noite de Fado de Braga.
Hermínia Silva é a consagrada fadista que a Grande Noite do Fado de Braga evoca, este ano, na sua oitava edição, primeira realizada no palco do Theatro Circo.
Evento já incontornável no conjunto de actividades culturais da cidade, A Grande Noite do Fado de Braga consubstancia-se numa competição em que intérpretes convidados, nacional e internacionalmente reconhecidos, dão voz a alguns dos temas mais emblemáticos deste género musical tão enraizado nas tradições portuguesas.
Após sete anos de actividade, assinalados pelos reconhecidos qualificativos da sua organização e participantes e por homenagens a notáveis do fado, designadamente Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro, a Grande Noite do Fado de Braga continua, desta forma, a prestar o seu contributo na promoção do Fado e no incentivo a fadistas amadores da região.
Ballet Imperial Russo apresenta O Lago dos Cisnes. Dia 28, às 21h30, na sala principal do Theatro Circo.
O Lago dos Cisnes foi composto por Tchaikovsky em 1876, em Paris, por encomenda do Teatro Bolshoi (Moscovo). A beleza da música é, sem dúvida, um dos grandes factores de impacto deste bailado. Confiada a coreografia a Marius Petipa, quando ainda ocupava funções de bailarino, destinava-se o papel principal à ilustre Rosati, grande bailarina italiana chegada em 1862 a S. Petersburgo e seria exactamente O Lago dos Cisnes que viria a ficar na história como grande obra do maestro. O Lago dos Cisnes é, na circunstância, interpretado por uma das mais prestigiadas companhias de dança da Rússia, o Ballet Imperial Russo, cuja fundadora, Maya Plisestskaya, está indubitavelmente ligada à história desta famosa companhia. Em Abril de 1994 foi criada uma nova companhia de ballet, encabeçada pelo solista do Teatro Bolshoi, Gediminas Taranda, e pelo solista Nikolai Anokhin, elemento do grupo de dança folk Igor Moiseev. Na versão do Ballet Imperial Russo, esta obra tem tratamento adequado ao calibre de uma grande companhia. Uma produção de requinte, cenários e guarda-roupa de grande qualidade, solistas e corpo de baile treinados no estilo da escola Vaganova, dão a esta produção o verdadeiro nível exigível para interpretar O Lago dos Cisnes. Presentemente colaboram com o Ballet Imperial Russo bailarinos reconhecidos mundialmente, estrelas e divas do bailado, designadamente Patrick Dupond (Ópera de Paris), Farukh Ruzimatov, Yulia Makhalina e Diana Vishneva (Teatro Marinsky), Nikolai Tsiskaridze, Lyudmila Semenyaka e Nadezhda Pavlova (Teatro de Bolshoi), Vladimir Malakhov e Julia Kent (American Ballet Theatre).
Indie. Experimental. Psicodélico. Música Spectrum. Dia 27, às 21h30, no pequeno auditório do Theatro Circo.
Um nome fundamental das músicas electrónicas, psicadélicas e espaciais dos últimos 20 anos, tanto enquanto fundador dos Spacemen 3, com Jason Spaceman (Spiritualized), como nos Experimental Audio Research, ou neste projecto Spectrum, de electrónica analógica pura, que acaba de lançar um novo longa duração. A estreia nacional de um artista cuja influência é hoje extraordinariamente notória e admitida por alguma da nata actual destes campos estilísticos, numa época tão influenciada pela cultura psicadélica como é aquela em que vivemos. Nota 10, seguramente. Um dos concertos do ano, eis a aposta.
A Velha-a-Branca tem patente até 03 de Dezembro uma exposição de pintura de Isabel Braga, com técnicas mistas sobre suportes de tela, m.d.f. e papel. Voltar ao Centro.
O centro poderá ser o silêncio interior e anterior ao desenho e à pintura e razão da sua identidade. Ou, ainda, poderá ser o corpo, apenas pressuposto, que se intensifica reorganizando a memória sensível de espaços, dimensões, volumes, corpo ágil no toque das geometrias, leve na posse das distâncias…
Isabel Braga é licenciada em Artes Plásticas/Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade no Porto.
A Galeria Ikon tem patente até 30 de Novembro a exposição de pintura Viagens por um mundo Imaginário, mostra individual do artista plástico moçambicano Ilídio Canja.
Nascido em 1976, em Maputo, Moçambique, Ilídio Canja começou a pintar ainda em criança. Em 1997 ingressa na Escola Nacional de Artes Visuais de Maputo onde concluiu o curso de pintura em cerâmica. É sócio do Núcleo de Arte de Maputo e da Cooperativa Árvore no Porto.
Expõe com regularidade desde 1997 em vários países, entre outros: Moçambique, África do Sul, EUA e Portugal. Em Portugal realizou exposições nas Galerias Silva Guerreiro, no Algarve, Mouraria, na Madeira, São Mamede em Lisboa e no Porto.
A presente mostra “Viagens por um mundo Imaginário” é a terceira exposição individual de Ilídio Candja em Braga. Em 2004 expôs na Galeria Belo-Belo a mostra intitulada Desafios Sonhos Coloridos e em 2006 a Pauta entre Zoologia e Lirismo.
Ilídio Candja encontra-se representado na Câmara Municipal da Vila do Conde, na Câmara Barcelos, no Consulado de Moçambique no Porto, na Fundação Bissaya Barreto, no BCI, no Instituto Camões de Maputo.
Para o professor da Escola Superior de Belas Artes do Porto, José Paiva, Ilídio Canja transporta juntamente com os seus sonhos e utopias uma memória visual e cultural próprias da geografia e da história de Moçambique onde viveu e de onde reconhece estar a sua ancestralidade e a sua "cultura profunda". Transporta as dificuldades dos pintores que em Maputo lidam com a necessidade de cortar com as respostas já encontradas para uma renovada vitalidade que os transfigure de "artistas moçambicanos" para "artistas", simplesmente artistas.
A exposição presente, de trabalhos de Ilídio Canja, apresenta publicamente o modo como este jovem pintor busca incessantemente o seu espaço próprio, o sentido endógeno para a sua pintura. A luta que a sua pintura apresenta, entre a cor, a composição, a textura, o acaso, o fazer e o refazer, correspondem a essa procura, que nunca se encerra….
Horário
Terça-feira a Sexta-feira das 17h00 às 20h00
Sábados das 10h30 às 13h00 e das 15h00 às 20h00
A Livraria Centésima Página tem patente até 30 de Novembro a exposição de fotografia de Sérgio Freitas, intitulada Casas de Escritores no Minho.
Trata-se de um conjunto de painéis, retratando outras tantas casas, que foram propriedade de nomes importantes das Letras nacionais, entre as quais se conta Raul Brandão, Camilo Castelo Branco, Sá de Miranda, Ruben A, Pedro Homem de Mello,etc. São fotografias que fazem parte do acervo de várias dezenas de fotografias da autoria de Sérgio Freitas que ilustram o livro "Casas de Escritores no Minho" (já em 2ª edição), com texto de Secundino Cunha e edição da Editora Opera Omnia.
Festival prossegue até dia 22 e encerra com a Metropole Orchestra.
O jazz continua a marcar o ritmo em Guimarães. Depois de uma semana de concertos memoráveis, o festival prossegue até dia 22 de Novembro com uma programação pautada pela qualidade e diversidade das suas propostas. Para esta semana estão reservados quatro concertos igualmente promissores, com especial destaque para o encerramento da 17ª edição do festival protagonizado pela Metropole Orchestra sob direcção de Vince Mendoza e com Peter Erskine como solista convidado. Com esta actuação introduz-se pela primeira vez no histórico do festival um projecto para grande orquestra. Em palco, um corpo de aproximadamente 60 instrumentistas executarão obras Vince Mendoza, Joseph Zawinul e Wayne Shorter, num exercício de coordenação instrumental que se anuncia apoteótico.
A actuação da Metropole Orchestra, no dia 22, encerra com chave de ouro o Guimarães Jazz 2008. Com direcção de Vince Mendoza, um dos mais reconhecidos compositores da actualidade, a participação da Metropole Orchestra inaugura um novo formato musical na programação do festival, espelhando a ambição sempre presente de explorar novos percursos, sem prescindir, contudo, da consistência e qualidade que determinam o Guimarães Jazz como um dos principais acontecimentos jazzísticos no panorama musical europeu.