Percursos pedestres continuam em 2010. Depois do sucesso da iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e pela empresa “Terra Pedestre” em 2009, estão de regresso este ano e com novidades os percursos pedestres pelos trilhos existentes no Concelho Povoense. São dez as sugestões para 2010, que procuram, novamente, dar a conhecer o concelho de uma forma diferente, as suas potencialidades e recursos, a sua história e património, as suas gentes e tradições.
Arrancaram em Março estas propostas, com o Passeio de São José, realizado no dia 13. Seguem-se, a 24 de Abril, o Percurso Pedestre do Ribeiro Queimado – PR3; e, a 22 de Maio, o Passeio dos Santos Populares. A 26 de Junho, realiza-se o Passeio da Arte Dourada; e a 24 de Julho, o Passeio do Ave. A 24 de Agosto, realiza-se o Passeio do Cávado. Para 25 de Setembro, a proposta é o Percurso Pedestre do Merouço - PR 2; e para 16 de Outubro, o Percurso Pedestre Maria da Fonte - PR 3. A 13 de Novembro, realiza-se o Passeio de São Martinho pela Via Romana - GR 117; e a 18 de Dezembro, a sugestão é o Passeio por “Garfe, Aldeia dos Presépios”. O ponto de encontro para cada um destes percursos é na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, na Vila da Póvoa de Lanhoso e a saída é pelas 9h15. A organização assegura o transporte para os diferentes locais de início e de fim das caminhadas. Cada uma destas propostas tem a duração estimada de três horas e os grupos devem ter cerca de 25 pessoas. As inscrições encontram-se abertas até à hora do encontro (9h00), podendo os interessados, em alternativa, juntar-se ao grupo no local marcado. As condições climáticas podem levar à alteração do programa. Inscrições e informações: Posto de Turismo E-mail: turismo@cm-povoadelanhoso.pt | Tlf: 253 639 708.
António Zambujo sobe ao palco do Centro Cultural Vila Flor para apresentar, em estreia mundial, o seu novo trabalho. Sábado, dia 10 de Abril, às 22h00, no pequeno auditório.
“Guia” é o nome do mais recente disco de António Zambujo cujas músicas serão apresentadas, pela primeira vez ao vivo, neste concerto em Guimarães. Este seu novo trabalho assume-se como uma continuação da mesma melancolia luminosa que caracteriza a música do fadista. António Zambujo é o Guia nesta sua estrada, que é a do fado, passa pelo cante alentejano, sempre visitando outras influências musicais, porque afinal o fado também pode ser contemporâneo.
Samuel Úria viveu nos últimos anos por Coimbra, Leiria, Figueira da Foz ou Évora, cidades que de bom grado lhe acolheram a inspiração. Dia 02 de Abril, sexta-feira, às 24h00, passa por Guimarães. No café concerto, Centro Cultural Vila Flor.
É, contudo, a eterna Tondela natal que lhe está presente na voz e nas canções: o humor castiço, a loquaz despreocupação, os blues campesinos, o grande espaço dos pequenos sítios. Um dos pais fundadores da profícua FlorCaveira, o trajecto musical de Samuel Úria passa pelos discos e concertos, em nome próprio, pelo punk-rock vintage, dos Velhas Glórias, e pelas filarmonias, de Os Ninivitas.
Miauuu! Teatro pelo Baú dos Segredos, dias 01 e 02 de Abril, quinta e sexta-feira, às 21h30, no grande auditório da Casa das Artes de Famalicão.
É noite.
No bairro ouvem-se os últimos ruídos de mais um dia.
No telhado de um velho edifício, longe do reboliço da rua, uma sombra furtiva emerge do pano de fundo da cidade.
Um gato!
Solitário, acorda, espreguiça-se e, curioso, observa em silêncio as redondezas.
Um momento de paz... aparente!
Na realidade, ultimamente, ela tem estado arredada deste canto da cidade.
Vive-se uma falsa paz... uma tensão latente!
Os tempos correm difíceis no bairro. Tempos de desafio... e disputa!
Sim, desde que partiu o velho líder dos gatos que a rua não é mais a mesma.
A tribo de gatos encontra-se enfraquecida por lutas constantes, por um bocado de território...
É preciso restaurar a paz... a todo o custo!
A pouco e pouco, gatos de fora resolveram tentar a sua sorte, nesta rua.
Mas,... será que são mesmo estranhos?...
Elenco
Margarida Oliveira
Salomé Marques
Filipa Sampaio
Carole Fernandes
Alexandra Cardoso
Helena Pratinha
Carla Costa
Rafaela Cunha
Vânia Sousa
Sara Mónica Sampaio
Alexandra Vilas Boas
Catarina Gomes
Júlio Sá
Ágata Costa
Patrícia Pereira
Diana Gonçalves
Francisca Santos
Paula Fonseca
Ana Teresa Pereira
Ana Luísa Costa
Raquel Ermida
Rui Carvalho
Marta Antunes
Maria Inês Rodrigues
Adriana Marques
Ficha Técnica
Encenação & Textos: João Regueiras
Assistência de Encenação: Ana Regueiras e Tiago Regueiras
Coreografias: Ana Regueiras
Figurinos & Caracterização: Cármen Regueiras e Emília Silva
Cenografia: João Regueiras
Luz & Som: Equipa Técnica da Casa das Artes de Famalicão
Produção: Casa das Artes - Baú dos Segredos
Concerto de Páscoa, inserido nas comemorações da Semana Santa de V.N. Famalicão, dia 30, terça-feira, às 21h30, no grande auditório, da Casa das Artes de Famalicão.
Segundo a crítica, Stacey Kent tem o estilo dos gigantes, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald, e entoa as palavras como Nat King Cole, com limpidez e dicção perfeitas.
Domingo, dia 28, às 22h00, no grande auditório da CCVF, Guimarães.
Com o seu primeiro álbum a solo, em 1997, os críticos saudaram o nascimento de uma nova estrela de jazz. No entanto, Stacey Kent é feliz em qualquer género musical. “Raconte-moi”, o seu mais recente disco que serve de mote a este concerto, é cantando integralmente em francês. Jazz ou chanson francesa? Uma vez mais Stacey Kent cruza diferentes estilos, enquanto deixa o seu carimbo pessoal de uma forma elegante e delicada neste álbum excepcional.
Minta & The Brook Trout, dia 27, Sábado, às 23h00, no café concerto da Casa das Artes, Famalicão.
Minta & The Brook Trout, o disco de estreia da banda com o mesmo nome, foi gravado em cinco dias de Julho de 2009, no Golden Pony, em Lisboa. Produzido por Francisca Cortesão e Mariana Ricardo, nele participam ainda Walter Benjamin, BlackBambi e João Cabrita.
As onze canções do disco vão da pop-folk de "Large Amounts", que lembra Belle and Sebastian, ao country assumido de "I Don't Want To", dueto com Walter Benjamin com laivos de Graham Parsons e Emmylou Harris passando pelo alt-rock de "Without It" ou "On Lust".
Minta & The Brook Trout foi considerado um dos melhores discos do ano pela Blitz. António Pires, no i, descreveu-o como “música absolutamente maravilhosa feita de canções luminosas e sublimes.”
Ao vivo, Minta & The Brook Trout apresentam-se quase sempre em trio: Francisca Cortesão (voz e guitarra), Mariana Ricardo (baixo e voz) e Nuno Pessoa (bateria e voz).
O Ano do Pensamento Mágico é um monólogo magistralmente interpretado por Eunice Muñoz, com encenação de Diogo Infante. Sábado, dia 27, às 22h00, no grande auditório do CCVF, Guimarães.
Publicado em 2005, por Joan Didion, “O Ano do Pensamento Mágico” é um texto dramático que reflecte sobre a doença e a morte, a probabilidade e o acaso, a saudade e o amor. Na noite de 30 de Dezembro de 2003, Joan Didion e o seu marido, John, entram em casa depois de visitar a filha, Quintana, internada com uma infecção generalizada. Joan e John sentam-se para jantar, quando, no silêncio que se instala, John morre de ataque cardíaco.
Teatro Oficina e Centro de Computação Gráfica da Universidade do Minho apresenta Pigmalião, dias 26 e 27 de Março, Sexta e Sábado, às 21h30, no grande auditório da Casa das Artes, Famalicão.
O Teatro Oficina, em colaboração com o Centro de Computação Gráfica da Universidade do Minho, promove este projecto de criação, onde arte e ciência, teatro e tecnologia, se unem para contar uma história, transformando a ficção científica de ontem no modo de representar hoje a realidade.
Três cidades unem-se para contar uma história, onde recorrendo à literatura que construiu a civilização que somos hoje, fazemos um texto novo, que fala exactamente daquilo que nos interessa no teatro, a criação do humano.
Sinopse
Este espectáculo é uma variação sobre a história de Pigmalião e Galateia, contada pelo Ovídio nas «Metamorfoses»: o escultor solitário e esteta que constrói uma estátua da mulher perfeita, se apaixona por ela, e a vê depois transformada numa mulher real.
Através do mito de Pigmalião é explorada a ideia da «invenção do feminino». Partindo-se do Ovídio, e das várias traduções portuguesas e estrangeiras, fazendo da estátua um programa de computador e da Galateia um holograma. Já com Galateia materializada em pessoa, contesta-se a ideia de «mulher perfeita» perguntando-se porque é que a mulher há-de continuar a ser «inventada» pelo homem, em vez de ter o mesmo grau de realidade do homem. Do lirismo da homenagem ao mito, se caminhará para a crítica e ironia.
Ficha Artística
Texto – Pedro Mexia
Encenação – Marcos Barbosa
Cenografia – Ricardo Preto
Figurinos – Susana Abreu
Desenho de Luz – Pedro Carvalho
Som e Música – Sérgio Delgado
Elenco – Diana Sá e Emílio Gomes
Produção Executiva – Teatro Oficina
Co-produção: CASA das ARTES de Famalicão, Centro Cultural Vila Flor e Theatro Circo.
Teatro Nacional de Ópera da República da Moldávia apresenta Carmen, quarta-feira, dia 24, às 21h30, na sala principal do Theatro Circo.
O Teatro Nacional de Ópera da República da Moldávia é o orgulho da Cultura Musical da Moldávia. Inaugurado no ano de 1956 com a Ópera “Grozovan” de G. Gershfeld, obra que revive episódios históricos do povo da Moldávia, tornando-se nessa altura um grande evento público. A Ópera Nacional da Moldávia realiza anualmente tournés pela Europa, Ásia e América, obras primas do repertório operístico como sejam, “Evgheny Oneghin”, “Boris Gudonov”. “Madame Butterfly”, “Aida”, “La Traviata” , “Carmen”, “Rigoletto”, “Otello”, “Tosca”, e “Princípe Igor”, já foram apresentadas por esta companhia nos mais importantes Teatros da Europa. Grandes cantores famosos, tais como Fyodor Shalyapin e Enrico Caruso já actuaram no Teatro de Ópera da Moldávia, enriquecendo desta forma o historial desta companhia.
A célebre Ópera Carmen chega a Portugal no próximo mês de Março de 2010, através de uma super-produção da Ópera Nacional da Moldávia, tratando-se de uma obra intensamente romântica e bastante conhecida, tem uma extraordinária popularidade em todo o mundo, pelos ingredientes que a compõem e muito especialmente pela sua originalidade no tratamento do tema. Com uma pulsação sentimental acentuada, envolta em amor, paixão, sedução e traição os seus personagens desenvolvem-se de forma a cativar o público desde as primeiras notas atingindo um culminar de sensualidade. O contraste das duas personagens femininas Carmen e Micaela, estabelece o centro duma acção dramática e violenta que dá motivos de sobra para este melodrama no qual as cenas são vividas, plenas de emoções fortes e côr local. Localizada em Sevilha e arredores, a história está repleta de belos momentos como a Taverna de Lilias Pastia, as montanhas, locais sombrios e agoirentos, ou a praça de toiros de Sevilha onde se dá o desfecho dramático da obra. Carmen é sem dúvida uma das mais cantadas óperas do repertório e os grandes cantores mundias ao interpretá-la têm feito dela um dos mais apreciados veículos para a formação de novos públicos. A sua música com árias e melodias fascinantes fica fácilmente no ouvido e com isso Bizet obteve com ela o seu maior triunfo. Em Carmen a música é colocada ao nivél da gente do povo cantada e sentida por gente real.
Cabeceiras de Basto promove V Concurso Literário Nacional Conto Infantil. Entrega de trabalhos até 31 de Maio. Prémios no valor de 500, 300 e 200 euros serão atribuídos ao primeiro, segundo e terceiro classificados, respectivamente.
O V Concurso Literário Nacional de Cabeceiras de Basto – Conto Infantil destina-se a promover e a consolidar hábitos de leitura e de escrita criativa, valorizando a expressão literária e simultaneamente divulgando autores portugueses e aspectos relativos à cultura literária, bem como, contribuir para enaltecer a cultura cabeceirense e estimular o envolvimento efectivo da população.
Esta, como as edições anteriores, destina-se a pessoas que não tenham ainda nenhum livro publicado na área da literatura, seja nados em Portugal, naturalizados ou estrangeiros cuja situação e permanência no país esteja devidamente legalizada e com residência comprovada há mais de dois anos.
Aos vencedores deste V Concurso Literário, planeado, coordenado e dirigido pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto através da Biblioteca Dr. António Teixeira de Carvalho, serão atribuídos prémios no valor de 500€, 300€ e 200€ a distribuir pelos primeiro, segundo e terceiro classificados respectivamente. Haverá ainda, uma menção honrosa de 150€ a atribuir ao melhor escritor jovem cuja idade máxima é de 20 anos.
De referir ainda, que a cada candidato só é possível apresentar um trabalho, sendo que deve ser direccionado em mãos ou via correio para a Câmara ou Biblioteca Municipal Dr. António Teixeira de Carvalho até ao próximo dia 31 de Maio de 2010.