Giselle - Ballet Nacional da Moldávia, no Theatro Circo, dia 04, às 21h30.
Interpretada pelo Ballet Nacional da Moldávia, Giselle constitui uma das mais expressivas obras-primas do ballet romântico, despertando, ao longo de décadas, o interesse do grande público. Adolphe Adam marcou uma página na sua ilustre carreira com a criação deste bailado em dois actos, sobre o libreto de Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges e Théophile Gautier. Baseada na coreografia original de Jean Coralli e Jules Perrot e posteriormente adaptada por Marius Petipa, Giselle estreou em Paris a 28 de Junho de 1841 e, desde logo, despertou o interesse de grandes bailarinas pelo elevado grau de exigência técnica e estilística da sua interpretação.
Giselle narra a história de uma jovem camponesa, terna e translúcida figura de origens modestas, apaixonada por Albert, Príncipe da Silesia, que se faz passar por um camponês para conquistar o seu amor.
Perante o embuste, a alma de Giselle é consumida pela mágoa; inconsolável, vê-se envolvida numa espiral de desespero que conduz a jovem à loucura, sucumbindo perante terrível dor infligida no seu frágil coração.
O amor eterno de Giselle por Albert, que à noite visita o seu túmulo, salva-o de ver o seu espírito possuído pelas Wilis espectrais, fantasmas vampíricos de jovens noivas que morreram antes do dia do seu casamento, e por Myrthe, Rainha das Wilis. Sempre que um homem se aproxima, elas obrigam-no a dançar até à morte. Giselle intervém dançando no lugar de Albert, impedindo assim que este sucumba de exaustão, quebrando o feitiço das Wilis. Com o nascer do sol as Wilis regressam aos seus sepulcros; Giselle deve regressar, mas não sem antes perdoar Albert. Na despedida, promessas de amor eterno apaziguam a anunciada separação; Giselle é agora uma Wili para o resto da eternidade.
O Ballet Nacional da Moldávia exibe um corpo de bailado constituído por solistas internacionais formados no National Choreographic College e na ilustre escola de bailado Vaganova. A epígrafe está lançada para uma noite de louvor ao romantismo clássico.