África, Europa e América do Sul no palco da Avenida Central do Festival Internacional de Folclore de Braga 2008, em décima edição.
Rússia, Sérvia, Espanha, Geórgia, Angola, Itália e Venezuela são os países que a 31 de Julho e a 1 e 2 de Agosto se fazem representar através dos seus grupos folclóricos e etnográficos na décima edição do Festival Internacional de Folclore de Braga.
Promovido pelo Pelouro Municipal da Cultura, no certame, que tem por palco a Avenida Central, assinalam presença, a par dos locais Grupo Folclórico Gonçalo Sampaio, Rusga de São Vicente e Rancho Folclórico da Casa do Povo de Lomar e do nacional Rancho Folclórico da Boidobra (Covilhã), os internacionais Grupo de Danças “Aires d’Andratx (Ilhas Canárias, Espanha), Grupo de Danças “Djangar” (República da Kalmykia, Rússia), Grupo de Danças “Zora” (Sérvia), Grupo de Danças “Erani” (Geórgia), Grupo de Danças Kilandukilu (Angola), “I Picciotti da Purtedda” (Agrigento, Itália) e o Grupo de Danças “Enigma 92” (Venezuela).
Assim, após um primeiro dia (31 de Julho) composto por animação folclórica das ruas e praças do centro da cidade (16h00) e por um desfile de apresentação dos grupos participantes, na Avenida Central (21h30), a 1 de Agosto protagonizam a primeira actuação em palco (21h30) os agrupamentos representantes da Rússia, Espanha, Sérvia e Angola, a que se juntam os grupos bracarenses de Lomar e de São Vicente.
Para a segunda passagem (2 de Agosto, 21h30), que ficará marcada pela participação do Rancho Folclórico da Boidobra, Covilhã, estão reservadas as actuações das colectividades oriundas da Geórgia, Venezuela, e, novamente, de Angola, que, encerra o certame ao lado do Grupo Folclórico Gonçalo Sampaio.
Dez anos após a primeira edição, a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Braga, Ilda Carneiro, antecipa um festival de sucesso que considera ter preenchido «de forma feliz um vazio existente na esfera da cultura popular, vindo de encontro a uma necessidade sentida pelo público mais identificado com a cultura etnográfica, que aqui encontra uma mostra internacional de grande qualidade e diversidade».
Sobre o Festival Internacional de Folclore de Braga, cujo sucesso e elevada adesão a responsável pelo Pelouro da Cultura atribui também ao «modelo programático, assente numa jornada desenvolvida ao longo de todo um fim-de-semana, e na participação de onze grupos, subdivididos em representação local, nacional e internacional», Ilda Carneiro reafirma ainda a consolidação, do ponto de vista socio-cultural, e a constituição de «uma referência segura no quadro dos festivais internacionais de folclore realizados no país, pois, para além de ser reconhecido, é também desejado por numerosos grupos, que aguardam uma oportunidade de pontificar no programa».
O festival, que este ano reúne em Braga o folclore de oito países diferentes, conta ainda com a colaboração de uma comissão técnica composta pelos grupos folclóricos bracarenses Gonçalo Sampaio, Rusga de São Vicente e Associação Cultural e Festiva “Os Sinos da Sé”.