A música tradicional portuguesa de cariz tradicional e popular é destaque na 9.ª edição do Festival de Música Tradicional, evento realizado, uma vez mais, pela Câmara Municipal de Braga nos dias 29 e 30 de Agosto, com a participação de cinco grupos de Braga e um de Famalicão.
Dia 29 de Agosto
Avenida Central
21h30
“Sons da Suévia”
Um grupo de cinco amigos e um gosto em comum: a Gaita-de-Foles.
Assim nasceram, a 30 de Julho de 2005, os Sons da Suévia, com a sua primeira aparição em público que coincidiu com a sua formação.
Desde então os Sons da Suévia têm vindo a participar nas mais variadíssimas actividades, das quais destacamos as feiras medievais, arruadas, procissões e romarias, etc.
Para isso, criaram um vasto reportório, que conta já com cerca de 50 músicas: tradicionais portuguesas, rumbas, passacorredoiros e muiñeiras galegas, AnDro’s e outras músicas bretãs, assim como irlandesas, escocesas, e músicas medievais.
Grupo de Cavaquinhos Dr. Gonçalo Sampaio
Este Conjunto de Cavaquinhos, - de há muito vulgarmente conhecido por Cavaquinhos de Braga - foi criado em 1952.
Desde sempre constituído, na sua quase totalidade, por antigos e actuais componentes do Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio, dele logo passou a fazer parte integrante.
Ao ser criado este Conjunto de Cavaquinhos, foi objectivo dominante a divulgação deste instrumento, - que se crê oriundo desta Região e, possivelmente, até de Braga, - outrora levada pelos nossos emigrantes por esse Mundo fora, onde tomou afinações, dimensões e nomes variados, como Braguinha na Ilha da Madeira, Rajão em Cabo Verde e Ultulete no Hawai.
Tal objectivo vem sendo prosseguido em resultado das inúmeras actuações no nosso País e de algumas digressões ao Estrangeiro com o Grupo Folclórico mas, sobretudo, por efeito das suas intervenções na nossa televisão e em televisões de outros países.
Grupo Canto D’Aqui
Fundado em 1984, o Grupo Canto D’Aqui tem desenvolvido um trabalho de relevo na pesquisa e divulgação da música tradicional e popular portuguesa, com o objectivo de manter viva a nossa cultura musical.
Actualmente é composto por nove elementos, que interpretam temas de todas as regiões de Portugal, executando instrumentos como, bandolins, cavaquinhos, violas braguesas, concertina, violão baixo, entre outros de cariz tradicional, que acompanham um conjunto de vozes de grande qualidade melódica.
Depois de ter feito a sua apresentação em público no 2.º festival de Teatro Amador de Braga no longínquo ano de 1984, o grupo efectuou inúmeros espectáculos por todo o país, participando em festivais, convívios, festas e romarias, com destaque para os que realizaram no Coliseu dos Recreios (Lisboa), Theatro Circo (Braga) e Teatro Garcia de Resende (Évora). Destaque ainda para as apresentações efectuadas em rádio e televisão.
Em 2003, o Canto D’Aqui editou o seu primeiro CD com treze temas, intitulado “Cantigas D’Aqui”, como corolário de um trabalho sério de recolha e tratamento dos nossos temas populares.
A edição deste trabalho tem como principal objectivo deixar um registo que perpetue o legado de um povo, contribuindo, desta forma, para a divulgação do nosso riquíssimo património musical.
Dia 30 de Agosto
Avenida Central
21h30
Equipa Espiral
Zés P’reiras, Gigantones e Cabeçudos
Jovem, divertido, arrojado, enérgico e aprazível são apenas alguns dos muitos adjectivos com que qualificamos este Grupo. Com provas dadas e muita experiência adquirida, tanto a nível nacional como internacional, percorremos já praticamente todos os continentes. Entre Zés P’reiras e formas animadas - Gigantones e Cabeçudos, são muitas as combinações disponibilizadas.
Grupo de Gaitas
Um percurso marcado pela qualidade traça o trajecto deste grupo. Arruadas, desfiles, exposições, actividades de rua e de palco, são apenas algumas das áreas de actuação. Interpretando músicas portuguesas e do mundo que deliciam todos os amantes deste género musical, a boa disposição aliada a uma qualidade inegável são a imagem de marca deste Grupo.
Grupo Caminhos da Romaria
O grupo interpreta cantigas de festa e ida para a romaria, bem como outros géneros musicais populares que transmitam a alma, o sentir do povo. Os nossos instrumentos são as concertinas, os cavaquinhos, as violas braguesas, bandolins e violões e ainda os bombos, os reco-recos, os ferrinhos e outros instrumentos tradicionais das antigas rusgas do Minho.
Grupo Pedra D´Água
Em 1989, na Vila de Joane, do Concelho de Vila Nova de Famalicão, fundava-se uma associação cultural de recolha, promoção e divulgação da música tradicional portuguesa. De então para cá foram editados alguns trabalhos, cujo objectivo tem sido, sobretudo, guardar para gerações vindouras algumas preciosidades da nossa cultura, que tendem a desaparecer.
Assim sendo, do Minho, onde o clima é suave, o solo generoso, o Sol brilha colorindo de castanho e verde os montes entrecurtados por fios de água, quebrando, por vezes, a dureza da paisagem onde o olhar repousa e demora, a música do Pedra D´Água adquire todo o sentido. Viver e reviver os lugares da nossa memória comum, através dos sons emprestados pelo violino, bandolim, braguesa, viola, cavaquinho, baixo acústico, concertina, percussões e voz, principalmente a voz.
Suave, doce, envolvente como os ventos primaveris do Norte, a voz desperta emoções reprimidas e liberta os sentidos, diluindo-se no entusiasmo de um espectáculo que causa saudade antes de terminar.
É assim o espectáculo do Pedra D´Água. Oferecemos música, vozes e emoções, como se fosse um braçado de flores, onde pode, sempre, escolher A MAIS BONITA!